Crente Rico.Crente Pobre.
O Rico e o Pobre – Vítima ou Solução?
O Pobre
“Havia um homem rico, e vestia-se de linho fino(...). Havia também um mendigo, seu nome era Lázaro, e vivia à espera de migalhas, ferido e doente.” ( lc 16:19,20 e 21)
Para quem foi ministrado a parábola do rico e Lázaro ? Para fariseus, escribas e para o povo. Pessoas que acreditavam que pobreza e riqueza eram símbolos da vida espiritual. Quem Deus aprovasse, prosperava.Quem Deus castigasse caía em miséria.
A parábola contada por Jesus, representava o sistema de crença dos judeus, pois para eles a vida material era um reflexo da vida espiritual, portanto um judeu próspero era um judeu abençoado por Deus.
Assim, estava bem claro para quem ouvia aquela história, quem ali Deus levaria para a eternidade. De quem Deus mais gostava... Quem era o “mocinho” do filme: - O homem rico!!
Mas tudo isso não passava de uma idéia nebulosa, elaborada sob preconceitos, carências emocionais e interesses pessoais e políticos. Mas Jesus era um inovador, trazia novas idéias e conceitos mesmo quando todos pareciam já ter uma opinião formada. Acontece que Jesus percebia que aquele era um povo que precisava de um novo direcionamento, pois estar ajustado a uma religião ou adaptado a um conceito ou ideologia qualquer, não significa estar feliz ou em contato com Deus. Muitos dos nossos hábitos e crenças religiosas não passam de uma prisão moderna, posturas que só bloqueiam a espontaneidade e aumenta os conflitos pessoais e espirituais.
Nosso desenvolvimento está em resposta ás condições nas quais vivemos e é por isso que Lázaro e o rico tinham uma vida tão diferente. Enquanto um vivia esplendidamente, vestido com roupas caras e fartando-se das melhores comidas, o outro não tinha o que comer nem onde dormir. Estava doente e sofria todas as privações que uma pessoa nessas condições podia ter. Era um miserável!!
A história era essa: O rico tinha tudo, e o pobre não tinha nada!
Mas tudo isso não passava de uma representação do modo de vida existente em Israel – Os sacerdotes e os ricos comerciantes controlavam a sociedade, pois detinham o poder religioso e econômico. Enquanto que o povo era explorado, oprimido e manipulado. Transformados em seres adaptados, sem mobilidade e sem autonomia.
(...) A figura de um mendigo aparece na historia porque era esse o papel que o povo desempenhava – a vida toda vivendo na dependência daqueles que pareciam ter mais, saber mais, ser melhores, mais capazes ou mais espirituais. Observe que o texto diz que o mendigo vivia à porta do homem rico (cap. 16 vers. 20). Ora, o que se espera de um mendigo é que procure o centro da cidade onde está. Numa praça ou esquina bem movimentada onde haja um grande numero de pessoas circulando, para que as suas chances de conseguir ajuda ou esmolas seja maior. E não que viva à porta de uma só pessoa pedindo-lhe ajuda a vida toda, e dependendo apenas dele.
Mas era assim que o povo de Israel vivia, tinham todos grandes oportunidades, eram aceitos e chamados por Deus de uma forma maravilhosa. Podiam muito, mas preferiram anular- se, esconder- se atrás de um “programa” que seus lideres definiram para eles. Mesmo que isso custasse ter sua personalidade e auto-estima esmagados.
Mendigos..!! Doentes e mal alimentados! Feridos!!!
...Mas sem coragem de buscar outro modo de vida. Indivíduos capazes, mas preferindo viver dependentes, encarcerados numa estrutura religiosa que os reprimia, disciplinava, minimizava- os mas nunca os orientava.
Vitimas, quando podiam ser solução!
O mendigo podia já ter nascido pobre, mas não com o corpo coberto de chagas. As feridas em seu corpo foram adquiridas com o tempo, à medida que seu organismo perdia as forças para lutar. Só alimentos adequados e ricos em vitaminas podem manter uma pessoa forte. Se você se alimenta mal o seu corpo aceita as doenças porque não pode lutar contra elas.
Era isso o que a parábola mostrava, que um pobre tornou- se mendigo, que um mendigo tornou- se doente e que doente sofreu até morrer. Tudo isso porque passou a vida inteira no mesmo lugar: à porta de um homem rico, desejando as migalhas dos cães. O que Lázaro precisava é se alimentar e isto ele até podia conseguir de outras pessoas, mas ele vivia plantado na porta do homem rico porque queria ter a vida daquele homem, queria estar no lugar dele, queria usar as roupas dele, queria a mesa, as cadeiras, o pão... Queria ser igual a ele.
Será que nunca vamos entender que não podemos ser igual a ninguém?
Será que não podemos entender que...(peça a apostila completa ou solicite o seminário gratuitamente)
O Rico
Enquanto isso a performance do homem rico não poderia ser melhor. Confiante em sua imagem ele esbanjava saúde, vigor e prosperidade. Uma pena que nada disso era usado em beneficio dos outros, sua vaidade não permitia!!!! Você já pensou em para o beneficio de quem você usa o seu potencial ? Suas qualidades e seus talentos ?
Nosso erro é que as vezes esquecemos de para quem estamos trabalhando.
Ficamos tão preocupados em cumprir tudo o que nos foi ordenado que esquecemos de perguntar às pessoas ao nosso redor, se elas estão felizes, se estão vencendo seus obstáculos ou se precisam de nossa ajuda.
Nós focalizamos o manual, o script, o regulamento... mas não olhamos para a vida das pessoas para vermos se estão sendo edificadas.
Da mesma forma já não havia sensibilidade no homem rico para perceber e ajudar um simples mendigo caído à sua porta
Pois saiba que ele tinha o dever de ajudá- lo , não por ser rico mas por ter um chamado e um ministério a exercer diante daquela comunidade,pois aquele não era um rico qualquer, era um sacerdote da casa de Deus, um levita, um cumpridor da lei, servidor do povo.
(...) Na parábola o rico vestia- se de linho fino e de púrpura. Só um sacerdote se vestia assim! Em Êxodo 39 versículos 1 e 2, está descrito as vestes sacerdotais:
“... Eram púrpura e de linho fino”.
Pode ser que o rico houvesse esquecido o seu oficio. Deixado de lado o que realmente devia fazer, mas ainda era um homem escolhido, um sacerdote ungido para a obra do Senhor. Consagrado para o serviço comunitário.
O mais interessante é que Jesus podia ter iniciado a parábola dizendo:
“ Havia um sacerdote rico, e um mendigo que...”
E assim revelar logo de cara a identidade daquele homem e para quem era aquela mensagem. Mas Jesus diz apenas que era um homem vestido de “linho fino e púrpura”
Essas eram características sacerdotais. Deus sabe as características que deu a você! Suas habilidades e suas aptidões.
(...) Linho e púrpura eram apenas cor e tecido mas para Deus eram a identidade que aquele homem possuía, sua marca como sacerdote. Sua presença na vida também só será reconhecida enquanto você tiver uma identidade, e não pode ser outra senão a que Deus te deu. Tem muito crente que abriu mão de sua personalidade e sentimentos para viver um tipo de ideal coletivo de submissão e obediência, como se isso fosse uma riqueza maior que qualquer outra.
O sacerdote também considerou que sua riqueza tivesse um grande significado, pois a tradição dizia que um homem próspero era um homem aprovado por Deus. Daí não se importava com...(peça a apostila completa ou solicite o seminário gratuitamente)
Os Dois Mundos de Gadara
Passado e futuro ao alcance de suas mãos
(MC. 5: 1-20)
Jesus viajou até o outro lado do mar, até uma cidade chamada Gadara.
Chegando lá a única pessoa a vir ao encontro dele foi um endemoninhado.
Ajoelhou- se, adorou e pediu que não lhe mandasse embora daquela região.
De alguma forma aquele espírito se sentia bem instalado naquele lugar; estava acostumado a viver ali e ninguém lhe impediria de andar pelos cemitérios, de gritar, de se ferir com pedras e tudo mais (vers.5). Porque ele já estava acostumado às pessoas e as pessoas acostumadas a ele. A presença do diabo naquela cidade já não preocupava mais ninguém. Estavam adaptados àquela situação.
“Não mexa com ele e ele não mexerá com você!”
Devia ser isso o que pensavam.
É incrível como podemos nos conformar com certas situações só porque algumas tentativas não deram certo. No inicio aquele homem era amarrado com correntes e preso (vers. 4), mas quebrava tudo e se soltava, então os moradores de Gadara resolveram deixar pra lá.
Não tem aquelas palavras que a gente diz(?)
“É um caso perdido!”
“Não tem mais jeito!”
Pois era isso o que pensavam.
“Deixa pra lá não podemos fazer mais nada.”
Essa é alternativa de muita gente depois de tentar uma, duas, três vezes e nada resolver. E isto é o que estava acontecendo em Gadara, todo mundo desistiu porque aquele era um problema muito complicado.
Se analisarmos esta historia parece que os gadarenos não tinham tanto assim pra se preocupar, pois não há registro de que aquele homem possesso maltratasse as pessoas, machucasse ou causasse grandes prejuízos a alguém. Parece ser apenas um problema de temperamento. Aquele jovem ficava possesso, saia pelos montes gritando e arranhando- se nas pedras; depois voltava aos sepulcros e só . Depois de se acostumar a isso era fácil ignorar. A gente vê o mesmo mal muitas vezes e... (peça a apostila completa ou solicite o seminário gratuitamente)
O Céu Desafia Você
Você já pensou na possibilidade de mudar o mundo?
“É mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus.” (Lc 18: 25)
Por causa disso, a riqueza foi tratada como uma espécie de maldição, que um crente verdadeiro deveria evitar a qualquer custo.
” Ser pobre na terra é ser rico no céu, mas ser rico na terra é se tornar um miserável no reino de Deus.”
Essa era a filosofia que dominava o período cristão daquela época e como resultado formou uma geração de crentes sem motivação para melhorar de vida. Despreparados, inseguros e com uma péssima imagem sobre crescimento e realização espiritual. Tornaram- se carrascos de si mesmos: Por um lado sentiam a necessidade de evoluir, mas por outro tinham medo de que as mudanças pudessem trazer mais problemas e desviar as pessoas de Deus.
Hoje, todos somos afetados por idéias passadas por gerações anteriores, temos portanto que verificar se estamos vivendo a nossa vida por inteira ou se pela metade. Se estamos completos como indivíduos, como cidadãos e como servos de Deus ou se estamos desperdiçando a chance de ter uma vida plena.
Nossa vida deve ser uma contribuição com o desenvolvimento da sociedade. Além da nossa própria vida, temos de nos preocupar com a situação da nossa igreja e da nossa comunidade.
“Que lugar ocupamos?” “Que influencia temos sobre esse lugar?” “As pessoas dali sentem- se melhores, mais seguras ou mais felizes??”
Se isto não esta acontecendo, a igreja esta deixando de fazer o seu verdadeiro trabalho.
Na realidade toda essa historia começou no versículo 18, quando um príncipe dos judeus quis saber o que fazer para ter a vida eterna. Ele guardava os mandamentos ( vers. 21), tinha posição social privilegiada – Era príncipe
(vers. 18), e era muito rico (vers. 23). Mas ainda assim sentia- se incompleto, uma parte faltava em sua vida e toda a religiosidade que...apostila completa ou solicite o seminário gratuitamente)
O Rei e o Carpinteiro
Se você tem uma nova possibilidade, precisa colocá- La numa nova mentalidade
(MT. 1:20 e 21)
José é avisado num sonho que Maria teria um filho. Seu nome seria ”Deus Conosco” e ele seria a salvação de Israel. A proposta era boa, mas dá pra imaginar como um homem pobre e simples como José poderia levar o seu filho a se tornar um grande salvador??
Se isto acontecesse hoje em dia, seria como tentar fazer com que seu filho se tornasse um “pop star” ou um grande ator de Hollywood; fizesse fama e fortuna e aparecesse em todos os canais de televisão.
Maria também era uma pessoa simples, não vinha de família tradicional, nem de ricos comerciantes, ou qualquer coisa que pudesse auxiliar na ascensão social de Jesus.
Assim, Jesus estava mesmo entregue à sorte!
Você já pensou quantos sonhos, projetos e conquistas estão profetizados sobre a nossa vida e não sabemos como torna- los reais ?? É como se tivéssemos entregado nas mãos do destino a realização dos nossos sonhos e nada mais pudéssemos fazer para concretiza- los.
Quando profetas e pessoas inspiradas por Deus diziam coisas tremendas sobre Jesus, Maria guardava no coração. Você consegue imaginar uma atitude mais passiva do esta??! Apenas observar é o que nós mais fazemos, mas isto só demonstra o quanto nos sentimos impotentes diante das coisas que acontecem em nossa volta.
Pior ainda foi José, que saiu de cena e a gente não sabe nem como ou porque(?). Na verdade, depois que voltaram do Egito, após a morte de Herodes nada se vê da historia de José. E isso também é uma forte verdade sobre o nosso modo de ser : Ficar escondido, neutro, anulado enquanto...apostila completa ou solicite o seminário gratuitamente)
A jornada de Jairo – correndo atrás da solução
A transformação é também um ato de liberdade
(Lc.8:41,42)
Derrepente um fariseu se vê diante de uma difícil decisão: manter sua postura e modo de ser ou se abrir a uma nova idéia (?). O problema é que se permanecesse na sua forma tradicional de pensar arriscaria a vida de sua única filha – uma adolescente de 12 anos. Que estava enferma e à beira da morte.
Tudo indicava que Jesus podia ajudá – la, mas até ali, sua vida e seus hábitos o levaram a defender idéias totalmente opostas às de Jesus.
Como fariseu, tinha uma responsabilidade pública com sua religião e devia manter a “ordem” religiosa e o cumprimento da lei de Moisés.
Sair atrás de Jesus era o mesmo que assumir que seus princípios e crenças e tudo aquilo que ensinou ao povo estava errado.
Como lidaria depois com isso? Ao passar diante das pessoas e...apostila completa ou solicite o seminário gratuitamente)
Líder Guiando Lideres – Líder e equipe enriquecendo juntos
O verdadeiro líder não cria seguidores, cria outros líderes
E convocando os seus doze discípulos, deu- lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, para curarem enfermidades. E enviou- lhes a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos. E disse- lhes: “Não leveis, nem cajado, nem bolsa, nem pão, nem dinheiro. E somente uma túnica. (Lc 9:1-3)
Jesus envia os discípulos a uma missão - a maior de suas vidas. Dá a eles poder e autoridade, mas os impede de levar as coisas mais básicas para uma viagem : roupas, dinheiro e comida. |
Dali em diante os discípulos enfrentariam uma dura realidade, estariam sozinhos, em lugares desconhecidos e encontrariam pessoas necessitadas de todo tipo. Além disso, deveriam ajuda- las.
Mas o pior de tudo é que da forma como estavam, não tinham condições de cuidar nem de si mesmos, pois estavam mal vestidos, cansados e sujos e dessa forma, o que poderiam fazer por uma população de famintos, carentes, pobres e enfermos que os procurassem?
Não tinham nem o que comer ou onde dormir. Estavam sem dinheiro e podiam ser facilmente confundidos com mendigos. Aquela missão seria mesmo um fracasso!
Quando se dá uma missão a uma equipe, o líder deve também dar o suporte necessário para que a tarefa seja realizada. Não adianta dizer: “Vá e faça!!” ou apenas mostrar o que precisa ser feito, é preciso dar as ferramentas sim, mas é preciso também ensinar com usa- las. E para qualquer um que olhasse, diria que os discípulos não estavam preparados. Tinham o poder e a autoridade mas não sabiam como usa- los, pois não tinham a experiência, capacidade e a maturidade necessários para tal tarefa .
É exatamente assim que tratamos aqueles que estão começando na “obra”. Pessoas dotadas de talentos, capacitadas, entusiasmadas e cheias de energia, mas “podadas”o tempo inteiro,por nossa covardia e preconceito.Dizemos que são jovens demais ou...apostila completa ou solicite o seminário gratuitamente)